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1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 43(3): 313-317, May-June 2010. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548529

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos preliminares indicam uma provável expansão da esquistossomose em Alagoas. Este trabalho analisa a ocorrência do Schistosoma mansoni em escolares de dois municípios, localizados nas bacias hidrográficas dos rios Mundaú e Paraíba. MÉTODOS: O grupo de estudo foi constituído por 690 escolares da zona urbana, com idade entre sete e 15 anos. Foram aplicados interrogatórios socioeconômicos e foram usados exames parasitológicos para diagnostico da esquistossomose (métodos de Kato e de Lutz). Foram tratados os casos positivos e foram ministradas palestras para alunos e familiares sobre educação sanitária. RESULTADOS: A prevalência de Schistosoma mansoni foi de 24,9 por cento. A associação entre esquistossomose e outras parasitoses foi significativa em relação à tricuríase (p<0,05). Apenas 50 por cento dos infectados residem em domicílios de alvenaria com saneamento e abastecimento d'água por rede pública. Entre os doentes, 48,1 por cento costumam ir frequentemente às coleções aquáticas e 55,8 por cento deles conhecem moluscos nos rios. A análise de concordância entre os métodos de Lutz e do Kato mostrou discordância em 54,2 por cento, com maior sensibilidade para o de Lutz (76,4 por cento). CONCLUSÕES: Os índices obtidos caracterizam os municípios como zonas hiperendêmicas, porque taxas de prevalência acima de 5 por cento são consideradas altas de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A elevada prevalência aqui encontrada foi também duas vezes maior que a apresentada pelo Programa Brasileiro de Controle da Esquistossomose.


INTRODUCTION: Preliminary studies indicate a probable schistosomiasis expansion in Alagoas. This work analyzes the occurrence of Schistosoma mansoni in students from two municipalities, located in the Mundaú and Paraíba rivers basins. METHODS: The study group consisted of 690 students in the urban area, aged between seven and 15 years. A standardized socio-economic questionnaire was filled out and parasitological tests were used to diagnosis schistosomiasis (Lutz and Kato methods). Positive cases were treated and students and their families were lectured about health education. RESULTS: The Schistosoma mansoni prevalence was 24.9 percent. The association between schistosomiasis and other parasitic diseases was significant in relation to trichuriasis (p <0.05). Only 50 percent of infected children lived in brick homes with sanitation and public water supply. Among them, 48.1 percent used to go usually to the water collections and 55.8 percent of them knew rivers snails. The concordance analysis between the Lutz and Kato methods showed disagreement in 54.2 percent, with greater sensitivity for the Lutz technique (76.4 percent). CONCLUSIONS: The indices obtained characterize the municipalities as hyperendemic areas, because prevalence rates over 5 percent are considered high according to the World Health Organization. The high prevalence observed here is also two times higher than that reported by the Brazilian Schistosomiasis Program Control.


Assuntos
Adolescente , Animais , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Fezes/parasitologia , Schistosoma mansoni/isolamento & purificação , Esquistossomose mansoni/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , População Urbana
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 41(4): 390-393, jul.-ago. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-494495

RESUMO

Existem poucos estudos sobre as alterações da função hepática em camundongos com esquistossomose associada à desnutrição. Neste trabalho, os animais foram divididos em quatro grupos, de acordo com as dietas (normal ou hipoprotéica) e infectados ou não pelo Schistosoma mansoni. Todos os grupos desenvolveram-se menos que o grupo controle (p<0,0001). A mortalidade nos animais foi devida à infecção. Níveis altos de aminotransferases nos animais nutridos e infectados sugerem um processo inflamatório intenso (p<0,0001). Todos os grupos apresentaram elevação da fosfatase alcalina. Houve aumento da aspartato transferase e da fosfatase alcalina em animais nutridos infectados. As dietas modificaram os níveis de albumina (p>0,001), e das proteínas séricas. Os grupos, comparados ao controle, mostraram baixos níveis de glicose (p<0,001). Este estudo verificou que ambas, infecção e/ou desnutrição, interferiram nos níveis dos indicadores bioquímicos, mas as alterações mais importantes da função hepática ocorreram durante a inflamação intensa causada pela esquistossomose.


There are few studies on liver function abnormalities in mice with schistosomiasis associated with malnutrition. In this study, animals were divided into four groups, according to their diet (normal or low protein) and whether they were infected with Schistosoma mansoni or not. All the groups grew slower than the control did (p < 0.0001). Mortality among the animals occurred because of the infection. High levels of aminotransferases in well-fed animals with infection suggested that there was an intensive inflammatory process (p < 0.0001). All the groups presented high levels of alkaline phosphatase. There were increases in aspartate transferase and alkaline phosphatase in infected well-fed animals. The diets modified the albumin levels (p > 0.001) and the serum proteins. Compared with the controls, the groups showed low levels of glucose (p < 0.001). This study found that both infection and malnutrition interfered with the biochemical indicator levels, but the most important liver function abnormalities occurred during the intense inflammation caused by schistosomiasis.


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Fígado/fisiopatologia , Desnutrição Proteico-Calórica/fisiopatologia , Schistosoma mansoni , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia , Albuminas/análise , Fosfatase Alcalina/sangue , Aspartato Aminotransferases/sangue , Biomarcadores/sangue , Glucose/análise , Testes de Função Hepática , Fígado/parasitologia , Desnutrição Proteico-Calórica/sangue , Esquistossomose mansoni/sangue , Transaminases/sangue
3.
Rev. patol. trop ; 36(1): 54-66, jan.-abr. 2007. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464602

RESUMO

Objetivo: Analisar no fígado, baço e jejuno de camundongos as alterações histopatológicas induzidas pela esquistossomose quando em associação com a desnutrição. Metodologia: Foram utilizados camundongos recém-desmamados (21 dias de idade), divididos em quatro grupos, dois dos quais foram infectados (via percutânea) com 40 cercárias de Schistosoma mansoni. Os grupos, em cada condição, infectado ou não infectado, receberam dieta controle (Labina) ou foram submetidos à desnutrição pelo consumo da Dieta Básica Regional. Foram determinadas a carga parasitária, pelo exame parasitológico quantitativo, a taxa de mortalidade e a curva ponderal. O experimento teve duração de 90 dias e no fim desse período foram obtidas amostras de fígado, baço e jejuno para serem processadas de acordo com a técnica de rotina para análise morfológica. Resultados: a carga parasitária verificada após os exames mostrou que os animais desnutridos eliminaram mais ovos que os nutridos. A infecção, não a desnutrição, causou maior mortalidade. A curva ponderal estabeleceu que os grupos tiveram desenvolvimento abaixo do apresentado pelo grupo controle. O exame histopatológico mostrou que a desnutrição isoladamente não causou alterações nos órgãos examinados. Na esquistossomose, verificou-se o período de transição da doença entre as fases aguda e crônica. Nos animais nutridos, o processo inflamatório foi mais intenso, com maior formação colagênica no fígado e com maior número de granulomas que nos desnutridos. Nos desnutridos, granulomas hepáticos mostraram-se em fase exsudativa, com infiltrado predominantemente eosinofílico. O jejuno nos nutridos apresentou mais granulomas nas camadas serosa e muscular, raros na submucosa e formações pseudoneoplásicas na serosa. Poucos granulomas foram encontrados no intestino dos animais desnutridos. Sua presença no baço, que é rara na espécie humana e em camundongos, foi observada tanto nos nutridos como nos desnutridos. Conclusão: a alta mortalidade dos anim...


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Baço/patologia , Desnutrição , Esquistossomose mansoni , Fígado/patologia , Jejuno/patologia
4.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 38(4): 301-304, jul.-ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411501

RESUMO

No Brasil, índices elevados da esquistossomose mansônica correspondem, na grande maioria dos casos, à presença da espécie Biomphalaria glabrata, principal transmissora do Schistosoma mansoni, nas localidades endêmicas. Foi realizado estudo em 40 municípios endêmicos do Estado de Alagoas, com o objetivo de verificar a existência da espécie e sua importância na manutenção da esquistossomose nesse Estado. Desses municípios, 28 são pertencentes à mesorregião do leste Alagoano e 12 à mesorregião do Agreste Alagoano. Os moluscos procederam de diversos tipos de criadouros: riachos, córregos, valas, açudes, brejos e poços. As coletas foram realizadas no período de fevereiro de 1996 a dezembro de 1998. Para a identificação de Biomphalaria glabrata, foi efetuado o exame anatômico das partes moles, após remoção das conchas. A detecção de cercárias do Schistosoma mansoni foi realizada através da técnica de esmagamento, calculando-se o percentual de infecção. Em 32 (80 por cento) dos municípios estudados foi encontrada Biomphalaria glabrata, seis deles apresentando moluscos infectados com cercárias do parasita. Penedo apresentou a maior (6,6 por cento) taxa de infecção, seguindo-se Ibateguara (5,6 por cento). Taxas menores foram observadas em Chã Preta (2,7 por cento), em Murici (2,5 por cento), Porto Real do Colégio (0,1 por cento) e Igreja Nova (0,1 por cento). O inquérito copro-parasitológico efetuado pela Fundação Nacional de Saúde em 1997, 1998/1999 e 2000, confirmou a importância da endemia nessas regiões do Estado.


Assuntos
Animais , Humanos , Biomphalaria/parasitologia , Vetores de Doenças , Doenças Endêmicas , Schistosoma mansoni/isolamento & purificação , Esquistossomose mansoni/epidemiologia , Brasil , Fezes/parasitologia , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/transmissão
5.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 35(6): 601-607, nov.-dez. 2002. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-340059

RESUMO

The effects of high and low-protein diets on the structure of the jejunal mucosa were studied in Schistosoma mansoni infected mice (morphology and histomorphometry). Weaning male albino mice were infected with 80 cercariae, fed with high (20 percent) or low-protein (5 percent) diets and compared to uninfected controls under the same conditions. Mice were sacrificed 12 weeks after infection. Animals submitted to a low-protein diet showed lower weight curves, mainly when infected. In the jejunal mucosa, finger-like villi were the predominant pattern among uninfected high-protein fed animals, while the infected ones showed leaf-shaped and flattened villi in most cases. Undernourished infected mice had 65.7 percent leaf-shaped villi. A significant increase in the number of goblet cells was seen in infected mice. A decrease in the number of absorptive cells was detected in undernourished mice, particularly in infected ones


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Proteínas Alimentares/administração & dosagem , Mucosa Intestinal/patologia , Jejuno/patologia , Deficiência de Proteína/patologia , Esquistossomose mansoni/patologia , Análise de Variância , Água Corporal , Mucosa Intestinal/parasitologia , Jejuno/parasitologia
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